segunda-feira, 25 de outubro de 2010

NOTÍCIAS PARA OS DJ'S

glitters

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Em 06/06/2011
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Continua a luta para regulamentação da profissão de DJ.
A luta para conquistar a regulamentação da profissão dos DJs ganhou nova força com o novo projeto de lei criado pelo senador Paulo Paim, após o presidente Lula ter derrubada a antiga proposta no final do ano passado, que havia sido criada pelo também senador Romeu Tuma.

Uma aliança entre o Sindicato dos DJs e Profissionais de Cabine de Som do Estado de São Paulo (Sindesc), o Sindicato dos DJs do Rio Grande do Sul (SINDJRS) e algumas lideranças do Rio de Janeiro tentam fazer com que a lei de regulamentação da profissão seja aprovada até abril.

Para Tibor Yuzo, presidente do Sindesc em São Paulo, em entrevista realizada ao Rio Music Conference diz que é possível, através da sanção da lei, proporcionar benefícios reais para a categoria dos DJs. Já Fernando de Conto, presidente do SINDJRS, acredita que o mais importante é o reconhecimento da atividade como profissão.

Porém, o artigo da lei, que fala sobre a obrigatoriedade de um diploma de curso profissionalizante reconhecido pelo MEC e um atestado de capacitação profissional fornecido pelo sindicato da categoria, faz com que muitos DJs – que em maioria construíram carreira longe dos bancos da faculdade – sejam contra o projeto.

Outro fator que preocupa os DJs é se a lei pode ou não burocratizar e engessar um mercado que funciona no auto-gerenciamento. Também se pensa em quem irá controlar esse possível novo órgão, já que os sindicatos da categoria ainda são poucos. E ainda fica mais uma pergunta sem resposta: como os contratantes e o mercado vão reagir quando os DJs tiverem um salário base?
COMENTÁRIOS DO BLOG: Fato é que o advento da música eletrônica e relativamente novo,existem muitos DJ's que trabalham de forma clandestina e que precisam de proteção jurídica.Os Samples e tracks são usurpado na maior cara de pau,porque ainda não construimos um banco de dados com obras autorais eletrõnicas,para podermos alimentar os sistemas dos orgãos arrecadadores, e assi estes,repassarem pagamentos por execusão de nossos Samples e tracks.Temos que regular a categoria a cerca do respeito dos direitos de outros autores que são pirateados em obras de montagens,esta é a única regulação que acho que atende a todos da categoria,cabe a nós idealizarmos diretrizes para atender a classe e o mercado,de maneira que seja coerente a todos.este é o desafio deste blog.
Quanto a construção do banco de dados,estou buscando parceria para que isto seja resolvido.temos que participar na discursão sobre a criação desta Central Sindical para que possamos chegar a um futuro desejável com os nossos próprios entendimentos,se assim não o fizermos, algum orgão que se diz representante o fará e assim estaremos a mercê da regulação externa,a auto regulação é democrática, se através de ações participativas de massas, passamos a nos orientar como categoria e assim nos tornamos atores de nossos próprios destinos. parte do capital simbólico do DJ vem dele aprender seu ofício de forma "natural", observando outros Djs...ou no sistema de pequenas confrarias onde os iniciados passam seus ensinamentos adiante... è claro que cobrar uma especialização dos DJ, para qualifica-los como profissionais é valida,mas para os que ingressarem na atividade profissional em um momento posterior a lei,pois assim estamos garantindo o direito adquirido por estes DJ's auto qualificados,que podemos afirma que é a imensa maioria, eu mesmo aprendi a produzir sozinho errando e acertando nas tracks e samples.Hoje pego o caderninho,como se fosse uma partitura,marco os pontos de percurssão, alinho os Samples no sequenciador depois entro com efeitos, sintetização,e mixagem.Cada um tem sua técnica, ao final é music da melhor qualidade,e isto é que importa.
DJ Mabruck / RJ
Conferência RJ Music 2011 poucos DJ's presentes nas palestras

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Explorar todos os artigos [128]
Com 5 dias de uma intensa programação com mais de 40 atrações, você nem percebe que está na cidade do samba, o Rio de Janeiro. A Marina da Glória se transformou de um dia para o outro em um grande festival. Tudo em função do Rio Music Conference (RMC), que ocorreu entre os dias 2 e 8 de março.

Os dois primeiros dias foram dedicados às palestras, workshops e networks. A partir da sexta-feira, 4, e durante todo o Carnaval, aconteceu as baladas. A novidade de 2011 era a terceira pista, dedicado ao som mais underground, como disse o curador Bruno Mello.

Sexta-feira, a chuva caia e uma fila imensa de carros mostrava já às 22 horas que o início do Carnaval eletrônico carioca seria um sucesso e realmente foi. A chuva não assustou ninguém! E já no set do projeto M.U.M, de Rod B. e Rafael Abiramia, a pista dava pinta do que seria às 2 da madugada com Fatboy Slim (foto abaixo), e isso foi fato. Já era meia noite e uns quebrados, durante a apresentação do DJ Rodrigo Ferrari , e a galera já aguardava o ídolo britânico que foi ovacionado. Para encerrar a noite da tenda Copacabana Stage, o trio Marcos Carnaval, Rodrigo Viera e Ferris.



Na outra pista, o Ipanema Stage, a noite começou com Barnardo Campos & Pedro Mezonatto, que dividiu a cabine com a bela e competente Mary Zander, que chamou os convidados para ver o DJ set de Booka Shade. A noite por ali acabou ao som do DJ Maurício Lope que acompanhou o nascimento do Sol.

No sábado de Carnaval, 5 de março, todos esperavam ansiosamente pelo set do Axwell, integrante do Swedish House Mafia, e do Trentemoller. E dava para ver que o público revezava de pista em pista. O ápice da noite no Copacabana Stage foi divido entre o projeto de Carlo Dall'anese e Fabio Castro, o Sweet Mad, e o Axwell. Isso mostrou que os brasileiros também eram as atrações principais da noite. A noite nesse stage contou com a abertura do DJ Rafael Nazareth e encerrou com o DJ português Pete Tha Zouk. O Ipanema Stage contou com o show da dupla Flow & Zeo, do projeto de Mau Mau e Renato Ratier, o King of Swingers, e começou com o DJ Ricardo Estrella.

Terceiro dia de festa na Marina da Glória, a noite de domingo tinha como atração principal Bob Sinclair no Copacabana Stage e do dOp no Ipanema Stage. Ambos mostraram porque eram as principais atrações da noite, que ainda contou com os sets de Dri Toscano & Rafael Calvente, Juanjo Martin feat. Nalaya e o encerramento de Ana Paula, tudo isso na pista Copacabana. No Ipanema Stage ainda rolou a discotecagem dos DJs Gustavo Tatá, do Diogo Reis (MOO) e do Luiz Pareto.

Já era segunda de carnaval, 7, na Marina da Glória só se ouvia boa música e já dava a impressão de que mais de 10 mil pessoas haviam prestigiado as noites anteriores, regadas de e-music. E a balada iniciou com o projetos das belas DJanes cariocas Marie Bouret e Dri K., o Sweet Beats, que recebeu o também carioca e querido em todo o mundo DJ Memê. A noite dessa tenda ainda teve o norte-americano Kaskade e o trio carioca Ask2Quit. O Ipanema Stage foi aberto pela dupla João Paulo & Marcio Careca. Após, subiram ao palco DJ Wehbba, Carlo Lio e teve como atração principal o ex-integrante do Deep Dish, o Dubfire. Para encerrar a noite, um versus inédito, DJ Marky b2b DJ Murphy. Os dois fecharam com chave de ouro a penúltima noite do festival que já dava gosto de quero mais.

A terça-feira de Carnaval (8) era a última noite e era a mais aguardada, pois Armin van Buuren era a atração principal da noite no Copacaba Stage, que teve ainda o DJ e apresentador do
VídeoShow Andre Marques, o trio de Julio Torres, Junior Lima e Amon Lima, o Dexterz, e Glenn Morisson. No Ipanema Stage, o curador do evento, Bruno Mello, fez o warm-up para os DJs Martin Eyerer, que passou os CDJs para a outra grande atração, o DJ Dave Clarke. Para encerrar muito bem, Renato Cohen discotecou até o Sol (que não quis aparecer no Carnaval) dar sinal de vida.

Que venha o Rio Music Conference de 2012 com um line up tão bacana como este e com mais novidades.

MARCELO MALANCONI – ENVIADO ESPECIAL AO RMC 2011
redacao@poabeat.com.br

Axwell em sua apresentação no RMC/divulgação
Reviews POABEAT!: Os melhores acontecimentos estão relatados pelo POABEAT! Festas, inaugurações, festivais, lançamentos...
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On Sunday 10th April 2011, @PortalMatrix said:
Postado em 10/04/2011


Anos de chumbo o movimento Black Rio: Desarmado e perigoso Um pouco de história.
por Texto Luciano Marsiglia

O subúrbio do Rio fervia ao balanço da música negra em 1977. O gênero que fundia a soul music ao samba ganhava uma projeção inédita e transbordava e importava idéias: os artistas burilavam suas canções, enquanto os adeptos em geral se espelhavam na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos para combater o preconceito racial. O assédio das gravadoras, que buscavam seu quinhão black, transformava a música negra em uma arma prestes a disparar

Era nesse clima vitorioso que Gérson King Combo aguardava no camarim do clube Magnatas o início do que prometia ser “o lançamento do movimento Black Rio”.

No ano anterior, ele havia levado cerca de 30 mil pessoas ao Portelão para dançar as músicas de Volume I. Como de costume, chegou com seu Dodge Dart com bancos de veludo e hipnotizou a platéia com uma performance incendiária, que incluía os músicos da União Black e um funcionário exclusivo para pôr e tirar sua capa de “rei”. Dessa vez, entretanto, o empregado não teria trabalho.

“Estava tudo bem organizado, todos pareciam unidos naquele ideal black, da vestimenta à posição de enfrentamento”, lembra Zé Rodrix, que esteve no show. “Mas quatro camburões da Polícia Federal chegaram e colocaram todo mundo para fora com truculência. Não fiquei para ver o final...” A repressão ao show de Combo não era um fato isolado. Os órgãos da repressão estavam preocupados com o possível direcionamento político do movimento black. Em entrevista à Folha de S.Paulo de dezembro de 2001, o executivo da Philips André Midani confirmou o temor com o engajamento dos artistas negros. “Os militares achavam, com toda a razão, que, se um dia a favela fosse se politizar, se militarizar, era a revolução social neste país. Não sei quem inventou isso, mas se uma vez tive problema, foi quando alguém disse que eu recebia dinheiro do movimento black norte-americano para comandar a subversão nas favelas. Aí passei uns dias ruins.”

A incorporação dos artistas negros aos festivais, no início da década, já havia sido conturbada. E dias ruins quem viveu de fato foi Erlon Chaves, que subiu ao palco para defender “Eu Também Quero Mocotó”, ao lado de sua Banda Veneno, no FIC de 1970. Como parte da performance, duas garotas loiras surgiram no palco e os três se beijaram na boca. Foi o suficiente para Chaves ser preso e torturado pelo Dops. Curiosamente, o mesmo FIC revelou Toni Tornado com “BR-3”. Chaves ainda faria arranjos em Ela (1971), disco de Elis que continha “Black Is Beautiful”, mas nunca mais exibiu a mesma confiança profissional. Tornado também foi alvo de investigações da polícia, que temia que ele disseminasse um movimento semelhante ao dos Panteras Negras – também pesou o namoro com a atriz branca Arlete Sales.

Em 1974, no lançamento de um disco da equipe Soul Grand Prix pela WEA (gravadora criada no Brasil por Midani), um comando da polícia invadiu o Guadalupe Country Clube, no Rio de Janeiro. Portanto, a repressão policial fazia parte da realidade dos nossos funk soul brothers desde sempre. Cabelos black power e sacolas de discos eram revirados à procura de drogas quando se ia ao Clube Renascença e ao Canecão, onde ocorriam os Bailes da Pesada de Ademir Lemos e o DJ Big Boy. Mas, então, não havia uma preocupação formalizada dos militares. A música negra até meados dos anos 70 ia do suingue de Bebeto ao easy listening de Ed Lincoln, passando por Orlandivo, Franco e, claro, o samba-rock de Jorge Ben. A posterior conscientização do subúrbio carioca é que começou a incomodar os órgãos de repressão.
Comentário de @PortalMatrix (Na verdade quem apareceu neste baile foi um Coronel do Exército com militares da cororação e Policiais militares.Quando a presença foi notado pelo organizador do baile,o qual não me lembro bem, acho que foi Cidinho Cambalhota,não tenho certeza, ele parou o baile e disse "Calma brothers,O coronel está aqui para garantir nossa segurança" depois ouvimos comentários que o tal coronel havia dito: " Pois Bem! a ordem que tinhamos, era baixar o pau em todo mundo, mas voce facilitou tudo" em fila indiana fomos deixando o baile e alguns foram presos.Tinha 14 anos e estava presente nesse episódio.)

Primavera black

Ameaça ou não, a black music prometia ser a trilha do final dos anos 70. Os bailes se espalhavam pelo Rio de Janeiro a ponto de o Jornal do Brasil criar a coluna “Black Rio”. Em São Paulo, a Chic Show começara a organizar no Palmeiras as festas que seriam o embrião do hip hop. A Rede Globo analisava a possibilidade de fazer um programa tendo como apresentadores Tony & Frankye, Tim Maia, Toni Tornado e Gérson King Combo. E a indústria fonográfica procurava se filiar ao segmento, afinal tratava-se também de consumo, que poderia ser multiplicado se o movimento fosse regionalizado em Black São Paulo, Salvador, Belo Horizonte.... “Acredito que esse Black Rio seja mesmo um mercado extraordinário!”, afirmou Midani na época.

A WEA conseguiu dar forma à sua banda black depois de contratar a Soul Grand Prix como produtora. Primeiro surgiu o Senzala, com ex-integrantes da Abolição – entre eles Oberdan Magalhães. Depois, nasceu a Banda Black Rio, tudo o que os diretores do selo queriam. Maria Fumaça (1977) incluía arranjos de “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso) e “Baião” (Luiz Gonzaga) para salientar a proposta verde-e-amarela. A banda manteve a fórmula ao acompanhar Carlos Dafé em Venha Matar Saudades (1978).

A Phonogram tinha dois tradutores do soul: Tim Maia e Cassiano. Desde 1968, Tim difundia o gênero. Após a viagem mística de sua fase “Racional”, estava de volta ao mercado secular. A sonoridade daqueles renegados álbuns fora extremamente influente na passagem da soul music para o funk. Cassiano privilegiou a suavidade em seus arranjos, conseguindo êxito com “Primavera”. Em 1976, ele estava com Cuban Soul e a pérola “A Lua e Eu” nas mãos. A Polydor cuidava de Gérson Combo e União Black, cujo álbum saiu em 1977.

A CBS vinha com Robson Jorge, Rosa Maria e Alma Brasileira, formada por músicos da Mocidade Independente de Padre Miguel. A Polydor, por seu turno, entrava no jogo com Hyldon, badalado depois de “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”, de 1974. A Continental correu atrás com Dom Mita. O fim da década ganhou mais tons negros com Miguel de Deus (“Black Soul Brothers”) e Tony Bizarro (“Nesse Inverno”), além de “Pensando Nela”, de Dom Beto, na novela Dona Xepa.

Diluição

Diferentemente da tropicália, os artistas negros tornaram-se subversivos por exibir orgulho de sua cultura e cor. Não pretendiam, necessariamente, se víncular à luta armada ou, apesar da importação de valores, aos Panteras Negras. Gérson disse que “na época da ditadura era um radical sem consciência”. Pára-quedista, ele viu Caetano e Gil presos no Realengo, em 1968, mas, como definu “cabeça de soldado é feita para obedecer”.

A musicalidade era o ponto de convergência daquela geração e a influência estrangeira surgiu como uma opção à MPB, que não oferecia canais para ela se expressar. Como escreveu Ana Maria Bahiana no Jornal da Música, os blacks “acreditavam que o samba tinha capitulado aos brancos e era coisa de turista”.

Seja como for, a ação repressiva surtiu efeito neutralizador. “Todos recuaram, a proposta black ficou descaracterizada e a consciência, perdida”, acredita Zé Rodrix. Já em 1978, muita coisa mudou. Tim Maia preferiu mergulhar nas discotecas com “Sossego” (título sugestivo). Jorge Ben deu uma guinada para um som mais dançante e menos atrelado à poesia de subúrbio em A Banda do Zé Pretinho. Dom Beto buscou Lincoln Olivetti para lançar Nossa Imaginação desatrelado do movimento. Gérson, depois de Volume II, passou anos no ostracismo até ser resgatado pela geração hip hop. Seu discurso não resistiu às novas regras do mercado, que, mesmo com o fim do AI-5, redirecionaria os artistas para a disco music, que considerava uma vertente de fácil manipulação e maior potencial de venda. As equipes de som tiveram de buscar no miami bass as sementes do funk carioca. O ímpeto e a atitude original se esvaíram. A cabeça (pensante) do movimento adormeceu e, a partir do advento da discoteca, a música black dirigiu o foco para os quadris para “dançar bem, dançar mal, dançar sem parar”.



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EQUIPE SOUL FUNK MACHINE



A CULTURA COMO FATOR DE
SUSTENTABILIDADE
A ênfase na cultura como fator de sustentabilidade ainda
é muito recente especialmente nas políticas públicas. O
seu desenvolvimento pode ser um importante fator no
período em que vivemos, pois não se restringe a um segmento
específico, mas permeia diversas ações da sociedade;
lida com a criatividade que transita entre o novo e o
antigo e impulsiona a sociedade a construir um quadro de
referência com relação a seu futuro. Apesar de raramente
pensadas em termos de sustentabilidade, as políticas culturais
são de suma importância, porque suas ferramentas
de intervenção geralmente se aproximam da subjetividade
humana, o terceiro registro ecológico sugerido por
Guattari (1990) e componente fundamental da articulação
ético-política capaz de conciliar o desenvolvimento ao
crescimento econômico.
Sabe-se que a cultura muda muito lentamente. Apesar
de a perspectiva do desenvolvimento sustentável pressupor
uma atitude psicológica essencialmente futurista, é
praticamente impossível que qualquer geração seja capaz
de prever todas as contingências implicadas na evolução
cultural. Mas, à medida que o indivíduo se conscientiza
da repercussão de seus atos nas gerações futuras e se preocupa
com isso, desenvolve-se uma preocupação através
das gerações capaz de enxergar uma responsabilidade
comum. Para alcançar esse estado ideal, entretanto, o desenvolvimento
cultural deve partir do reconhecimento dos
cenários nos quais os atores sociais interagem, constroem
espaços, mudam os valores e os “olhares” sobre a vida
em sociedade. A partir daí, incentivar o desenvolvimento
da cultura não corresponde a apenas realizar produtos com
viabilidade de mercado que dêem visibilidade a empresas,
muito menos a vender a cultura como um produto a
ser consumido. Trata-se de compreender a cultura como
um processo de criação de significados que oferecem sentido
ao modo de vida das comunidades humanas.
Pensar na cultura como fator de desenvolvimento
significa valorizar identidades individuais e coletivas,
promover a coesão em comunidades e levar em consideração
que as características da cultura podem ser um
fator de crescimento em determinado território, como é o
caso de diferentes regiões rurais com relação aos seus
produtos agrícolas, seus costumes e paisagens aproveitadas
pelo turismo. Assim, não há fronteiras territoriais. A cultura
é tão essencial em grandes metrópoles como em áreas
rurais. Em cada local, diferentes agentes são envolvidos,
com tarefas e formatos variados e, conseqüentemente,
resultados distintos. Mas os processos são sempre muito
similares, envolvendo, por meio de parcerias de médio e
longo prazos, os agentes públicos, privados e do terceiro
setor.
O papel fundamental da cultura pode beneficiar o desenvolvimento
de outras políticas públicas, acentuando sua
eficiência, tanto nos aspectos econômicos, como nas dimensões
social e ambiental (RUIZ, 2003). Diversos trabalhos
desenvolvidos pela Unesco ressaltam que,
especialmente nos chamados “territórios periféricos” da
Europa Oriental, o desenvolvimento não caminha sem uma
especial ênfase ao desenvolvimento da cultura local, ou
seja, é preciso reforçar a consciência dessas culturas em
relação ao seu desenvolvimento.
Hoje, as políticas culturais devem contribuir para gerar
pertencimentos a partir do resgate da auto-estima individual
e coletiva. Sem a auto-estima não é possível o desenvolvimento
humano [...] e sem o pertencimento, não há o
desenvolvimento integral,
ressalta o Instituto Pólis (FARIA, 1999) no relatório
produzido a partir de um seminário em São Paulo, que
apresentou como diversas ações culturais e artísticas são
capazes de beneficiar o desenvolvimento humano, comunitário
e municipal. A área produtiva, as redes de infraestrutura
e de serviços não funcionam de maneira adequada
se não houver investimento no ser humano, em sua
formação, saúde, cultura, lazer e informação.
Incentivar o desenvolvimento da cultura em um país
como o Brasil ainda é visto como um elemento supérfluo,
de “perfumaria”, e pode ser considerado um trabalho dificílimo
e infinito, devido a verbas restritas, incapazes de
atender à efervescência de incontáveis manifestações. Mas
a proposta fica mais clara se pensarmos que o desenvolvimento
e sua conciliação com o crescimento econômico
não se darão a partir da implantação de um elemento específico
da cultura, mas sim pela interação entre diferentes
centros de influência (as artes, as escolas, as instituições
públicas e privadas, por exemplo) e pelas políticas
públicas, como balizadoras e direcionadoras das ações
governamentais, certamente capazes de impulsionar o
aperfeiçoamento e a interação desses centros.
fonte http://www.scielo.br/pdf/spp/v18n3/24782.pdf

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PROJETO VIRADA DO SOUL.com certificação digital,direitos autorais preservados.

O PROJETO VIRADA DO SOUL,NADA MAIS É DO QUE UMA INTERAÇÃO PELA VIA DO LAZER E CULTURA,ONDE SE ATRAI AS COMUNIDADES CARENTES,PARA A APLICAÇÃO DE UMA METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL INTEGRADO E SUSTETÁVEL.A ESCOLHA DO RÍTIMO SOUL,QUE TANTO INFLUENCIOU A NOSSA MUSICA BRASILEIRA,SE DEU PELO MOTIVO DE SER A RAIZ DO FUNK ATUAL,UMA CULTURA QUE PRETENDEMOS AOS POUCOS IR REPROGRAMANDO ATRAVÉS DA VIA DO SOUL,COM OBJETIVO DE DESESTIGMATIZAR SUAS LETRAS APOLÓGIGAS, NOCIVAS A FORMAÇÃO CULTURAL DE NOSSOS JOVENS,POR SER UM RÍTIMO RAIZ FICA MUITO MAIS FÁCIL RETORNAR AO PASSADO,PROGRAMAR O PRESENTE E PROJETAR UM FUTURO DESEJÁVEL E ISSO INCLUI A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDAS DAS PESSOAS ENVOLVIDAS COM O PROJETO, APLICANDO INVESTIMENTOS EM CAPITAL SOCIAL, ONDE SE BUSCA UM PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO ATRÁVÉS DAS TROCAS MÚTUAS DE RELACIONAMENTOS SOCIAIS, DURANTE TODO O PROCESSO.
O QUE É CAPITAL SOCIAL?

Capital social é um recurso para o desenvolvimento aventado para explicar por que certos conjuntos humanos conseguem criar ambientes favoráveis à boa governança, à prosperidade econômica e à expansão de uma cultura cívica capaz de melhorar as suas condições de convivência social.

A metodologia do desenvolvimento local por meio do investimento em capital social se baseia na ideia de que o capital social depende, fundamentalmente, de duas coisas: das redes sociais (que ligam horizontalmente pessoas-com-pessoas,ou P2P) e da democracia (na base da sociedade e no quotidiano do cidadão).

A versão 2010 dessa metodologia compreende um conjunto de oito passos:
Primeiro Passo – Instalação da Equipe de Articulação da Rede
Segundo Passo – Articulação da Rede (Local)
Terceiro Passo – Seminário Visão de Futuro
Quarto Passo – Pesquisa Diagnóstico dos Ativos e Necessidades
Quinto Passo – Elaboração do Plano (Horizonte 10 anos)
Sexto Passo – Agenda Local (1 ano)
Sétimo Passo – Pacto Local em torno da Agenda
Oitavo Passo – Realização da Agenda (começando por um Projeto Demonstrativo)

Essa metodologia está formatada para localidades com até 50 mil habitantes. Solicitamos que, aqueles que se interessarem pelo projeto, interajam POSTANDO COMETÁRIOS NO SITE.CONTATOS flaviodocristo@myspace.com . projeto á médio prazo alcançará sustentabilidade.

SINTAM A ENERGIA DO SOM DA ALMA(SOUL)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SOUL DOCUMENTÁRIO - DO RIO PARA SP.

PRIMEIRA PARTE



SEGUNDA PARTE



TERCEIRA PARTE

ORGANIZADORES DO PROJETO VIRADA DO SOUL/RJ





ESSE PROJETO SURGIU DEPOIS QUE CONHECI O FILIPIN CARIOCA,UM BROTHER DE RESPONSA NA PRODUÇÃO DE ÁUDIO E VÍDEO,CONVERSANDO, ME FALOU QUE O SIRIZINHO, EX DANÇARINDO DA FURAÇÃO 2000 ANOS 70 E 80 E EX DANÇARINDO DO GRUPO DE GERSON KING KOMBO,UM DOS MELHORES DA DANÇA BLACK POWER, ESTAVA DOIDO PARA VOLTAR A DANÇAR.INSPIRADO NO QUARTEIRÃO DO SOUL, QUE JÁ ACONTECE A MAIS DE 5 ANOS EM BELO HORIZONTE,CONSTRUIRMOS PARCERIA COM O NANDO DJ, NA PARTE DE SONORIZAÇÃO E COM O GERSON BOCA RICA, OUTRA FERA DO BLACK MUSIC, NA PARTE DE GESTÃO.SEM INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS, IREMOS ATÉ O FIM DO ANO, NO MÁXIMO, IMPLANTAR ESSE PROJETO, QUE VISA MOSTRAR AS ORIGENS DO FUNK,E TRAZER INTRETERIMENTO ATRAVÉS DA DANÇA PARA O PESSOAL DA MELHOR IDADE E PRINCIPALMENTE ATRAIR AS COMUNIDADES PARA UM GRANDIOSO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,ATRAVÉS DO LEVANTAMENTO DOS ATIVOS LOCAIS,E ANÁLISE DE POTENCIALIDADES ENDÓGENAS DESCOBERTAS À PARTI DE UM DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO, ONDE PODEMOS AVALIAR EM QUE DIREÇÃO AS COMUNIDADES DEVEM SE ORIENTAR PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM ARRANJO PRODUTIVO LOCAL.SE APROVA VAI LÁ E CLICK EM SEGUIR ESSE BLOG, QUE TEM POR FINALIDADE,MANTER A GALERA INFORMADA E CONSEGUIR ADESÃO.
FLAVIO DO CRISTO (DJ MABRUCK) FUNDADOR DO PROJETO NO RIO DE JANEIRO.

QUE SAUDADES!!!!!!

BANDA BLACK RIO E TIM MAIA - CIRCO SOUL

UM POUCO DA HISTÓRIA BLACK MUSIC

DOCUMENTÁRIO DO SOUL BLACK RIO

DAMAS DO SOUL PARTE 1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VIRADA DO SOUL - ONDE OS BLACKS SE REÚNEM?



NO RIO DE JANEIRO





EM SÃO PAULO



FIQUEM COM ESSE BALANÇO PARA CURTIR.

TRAILER DO FILME SOBRE O MOVIMENTO BLACK POWER/2010




Night Catches Us”, um dos mais elogiados filmes do ano, escrito e dirigido pela estreante Tanya Hamilton, teve seu primeiro trailer divulgado.

O drama independente se passa em 1976, durante a radicalização dos Panteras Negras e do movimento black power, e é estrelada por Anthony Mackie (“Guerra ao Terror”) e Kerry Washington (“Ray”). A excelente trilha sonora é assinada pela banda de rap The Roots.

Estreia em 3 de dezembro nos EUA
Breve história do pantera negra anarquista Lorenzo Kom´boa Ervin

Nos fins dos anos 60 Lorenzo Kom´boa Ervin era membro do Student Non-violent Coordinating Commitee in Eastern Tennessee (SNCC – Comitê de coordenação de estudantes não violentos de Tennesee Leste), e logo se vinculou ao Black Panther Party quando ambos grupos se fundiram em 1967-68.

Durante esse período quando o chamado movimento "Black Power" começava a surgir em oposição a direção reformista do movimento pelos direitos civis – no sul dos EUA e em outras partes da América do norte. Lorenzo Kom´boa Ervin estava envolvido nas atividades pelos direitos civis e contra a Klu Klux Klan em Chattanooga, Knoxville, Atlanta e outras cidades.

Quando se constitui o tribunal para julgar o "Black Power" no verão de 1968 em Hamilton Country, Tennessee, com o objetivo de investigar a SNCC e o papel do movimento emancipatório Negro no "planejamento" dos distúrbios na cidade de Chattanooga, Kom´boa foi chamado - junto a outros ativistas do SNCC – a se apresentar ao júri acusado de portar armas. Quando presumiu que a polícia e a Ku Klux Klan o perseguiam para matá-lo, se não testemunhasse contra seus companheiros, decidiu abandonar a cidade. A polícia e o FBI tinham ordens de "disparar para matar". A história "oficial" seria que Kom´boa havia sido morto ao resistir a prisão. Kom´boa se deu conta que tinha que sair do país se quisesse sobreviver.

Em 25 de fevereiro seqüestrou um avião e o desviou para Cuba desde Atlanta, mas logo foi deportado a Checoslovaquia. Agentes dos EUA o localizaram e trataram de prende-lo. Escapou, mas no final conseguiram capturá-lo e leva-lo aos EUA, apresentaram-no frente a um tribunal racista em um povoado da Georgia e o condenaram a dupla prisão perpétua..

De toda maneira não se deu por vencido no cárcere, lutou pelos direitos dos prisioneiros como seu representante sindical. Lutou pelos direitos dos negros, foi advogado na prisão e um dos primeiros entre o radicalismo negro norte americano a tornar-se anarquista durante seu tempo no cárcere.

Durante um tempo foi um dos "Marion Brothers" que eram prisioneiros políticos mantidos na infame Unidade de Controle da Prisão Federal de Marion (IL). Finalmente, sua luta e a notoriedade internacional do caso o levaram a liberdade. Milhões de pessoas tomaram conhecimento da injustiça de seu caso. Depois de quase 15 anos (1969-1983) uma campanha internacional conseguiu que o libertassem.


Após ser posto em liberdade seguiu lutando contra o racismo, a violência policial e pela liberdade de prisioneiros políticos como por exemplo Mumia Abu-Jamal. Escreveu sua autobiografia "Anos de Luta, Anos de Morte" (Years of Struggle, Years of Death).

Traduzido do inglês para espanhol por Resistencia Vencerá para La Haine